1917 foi o ano que surgiu a primeira mineradora em nossa cidade (que até então não era cidade): Companhia Brasileira Carbonífera de Araranguá, ou CBCA. O nome “de Araranguá” se dá porque, naquela época, Criciúma fazia parte do município de Araranguá. 

Essa empresa foi crucial no desenvolvimento econômico  e social desta e de diversas outras cidades no sul de Santa Catarina. Com a CBCA, iniciou-se a primeira mina. A mina recebeu o nome de Paulo de Frontin, em homenagem ao seu diretor. Ela estava localizada exatamente onde o carvão foi encontrado: no alto de Santo Antonio.

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O carvão era retirado da superfície e transportado por carroças puxadas por bois até Pontão, em Jaguaruna, onde era carregado em canoas e barcaças que o levavam ao pátio do porto de Laguna. Com o aumento da produção, tornou-se urgente  a construção de um ramal da Ferrovia Dona Thereza Cristina, o que depois, realmente aconteceu

Esse ramal começava na localidade de Esperança e terminava na cidade de Araranguá, na Barranca, onde havia um porto para balsas que levavam pessoas e animais sobre o leito do rio com o mesmo nome. A chegada da ferrovia permitiu que o carregamento do carvão se tornasse mais eficiente.

O material era levado em carroças até o pátio da estação ferroviária (onde hoje é o terminal central). De lá, os trabalhadores usavam pás para despejar o mineral nos vagões, que o levavam até Capivari para a lavagem, e depois pra Imbituba, onde era carregado para o mercado consumidor. E assim eram as atividades da primeira mineradora de nossa cidade.

Realização: Rádio 92 Rock Pop
Texto e produção: Manu Justino
Produção de vídeo: Igor Fontana

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Capítulo 041: CBCA

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