71 Anos de Geddy Lee

71 Anos de Geddy Lee

Por: Tânios Acácio – Criador do Portal Rush Brasil
Artigo escrito em: 30 de julho de 2024

Ontem dia 29 de julho foi aniversário de 71 anos de um dos maiores baixistas da história do rock, e não é só a gente do Portal quem afirma, mas uma grande seleção de músicos e especialistas. Em nosso programa da 92FM com o Dinão Cardoso vez ou outras mencionamos listas em que o Rush aparece no topo, e sempre deixamos claro: “Listas são listas, cada um tem a sua”, mas tirar Geddy Lee do topo dos baixistas mais impressionantes e influentes é uma tarefa hercúlea, que eu francamente não queria estar na pele de quem defende.

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Vamos relembrar de algumas declarações, como a renomada revista Rolling Stone que por anos a fio pegou no pé da banda, e por fim se rendeu ao óbvio: “O jeito de tocar de Lee adicionou coragem, talento e surpreendente funk a todas as eras da banda, desde marcos do high-prog dos anos 70 como A Farewell to Kings até joias dos anos 80 informadas pela New Wave como Grace Under Pressure e esforços simplificados e contundentes dos anos 90 como Counterparts”.

Em outro artigo da Ledger Note, há um tópico bem lembrado que nós sempre sustentamos desde o início: o fato do talento de Ged ser multifacetado alinhado com a extraordinária habilidade de transpor o baixo para o primeiro plano. Como assim? Bem, existe uma percepção (principalmente de quem não é músico) que o baixo funciona como um instrumento complementar à banda, mas isso não ocorre no Rush. Veja o que eles escreveram: “Geddy Lee é o gênio musical que toca baixo, teclado e se apresenta como vocalista principal. Ele até faz os três ao mesmo tempo com pedais, atuando como uma seção rítmica de um homem só. Ele acumulou 7 indicações ao Grammy e mais de 40 milhões de discos vendidos graças a esse talento incrível. Seu estilo de tocar baixo inclui tratá-lo como um instrumento principal, durante o qual ele toca as cordas com muita força e se concentra nos agudos altos”.

E agora vem uma questão importante, como será que a própria banda o descreve? Neil revelou uma vez em seu livro Longe e Distante (Editora Belas Letras) que eles têm um “método do grupo”: “Neil trabalha de forma lenta e metódica sozinho, Alex, espontâneo e obsessivo com a guitarra, e Geddy Lee detalhista no refinamento interminável dos arranjos e dos vocais.

Justiça foi feita, o inigualável talento de Lee foi reconhecido como descreve no próprio site oficial do Rush: “Lee foi nomeado Oficial da Ordem do Canadá em 9 de maio de 1996. A banda também recebeu a maior honraria artística do Canadá pelo Governador Geral em 2012 e foi introduzida no Hall da Fama do Rock and Roll em 2013. Ele também recebeu um doutorado honorário em Música em 2014 pela Universidade Nipissing no Canadá.

E aí eu termino esse artigo com a pergunta: como não reconhecer o talento de Geddy Lee? Uma busca de uma missão? Na minha opinião sim, e tenho que concordar com o Neil que disse que a música “Mission” de 1987 do álbum Hold Your Fire foi inspirada numa conversa que ele teve com seu parceiro de banda: vocalista-baixista-tecladista: “As pessoas continuavam insatisfeitas com suas vidas, incompletas e perguntavam: “que idade vocês tinham quando souberam o que queria fazer?”- Parece que sempre soubemos. Mission deve ser vista não como alguém que tivesse uma missão, mas como alguém que estava buscando uma.

Você vê mais curiosidades sobre Geddy Lee no artigo mais completo que escrevemos a respeito dele em nosso site do Portal Rush Brasil: “A Inigualável História de Geddy Lee
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Pós-Programa

Durante nossa conversa, o Dino lembrou sobre a questão de que Neil não apreciava fazer turnês, porque se sentia entediado com o formato de viagens do cotidiano. Bem, vamos aqui organizar existem relatos do Neil a respeito. Durante do programa eu lembrei de uma expressão que ele usava para expressar o incômodo: “The Vórtex”. Contudo, a gente tem que lembrar o período que isso apareceu, porque senão corremos o risco de achar que Neil vivia num tédio absoluto, o que seria é uma mentira colossal. Sim, é verdade que Neil ficava exaurido pelas turnês, e já declarou em um dos seus livros: o seguinte:

“Na turnê Counterparts, em 1994, publicávamos uma newsletter com certa regularidade, The Vortex – O Turbilhão, satirizando a vida em turnê com contribuições bem-humoradas dos membros da equipe e motoristas. O título surgiu de uma conversa com Alex depois do trabalho, falei que já estava começando a sentir aquela mentalidade “on-the-road”, como se o mundo estivesse se fechando num tipo de realidade estreita que se resumia a se apresentar, viajar e simplesmente sobreviver. Alex disse: “Entendo o que você quer dizer. É como um… Vórtice, um turbilhão”.

No entanto, Peart era conhecido por ser uma pessoa inteiramente entregue à beleza da vida, e declarou uma vez que jamais se entediou por um único momento. Na conversa que tivemos com a tradutora Candice Soldatelli no Portal Rush Brasil, isso ficou bem claro. Leia aqui nossa conversa no Portal e assista o vídeo:

Quando as pessoas falam sobre tédio, posso honestamente dizer que nunca fiquei entediado por um segundo na minha vida; sempre encontrei maneiras de me manter ocupado. Por exemplo, se eu tivesse que ir a consultas médicas, levaria um livro comigo para que a espera não fosse difícil. Nos primeiros dias de turnê, quando havia muito tempo ocioso, eu lia livros portáteis úteis, nutrindo meu conhecimento. Aprendi a me adaptar à minha própria personalidade e aos extremos que surgem” – disse Neil Peart.

Artigo de Tânios Acácio – Criador do Portal Rush Brasil
https://www.lojinhadoportal.com.br/
Fonte: Rush.com; Revista Rolling Stone; Ghost Rider: A Estrada da Cura.
Foto: 2112.net

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