Ricardo Confessori acredita que Angra deveria encerrar as atividades
Em entrevista ao canal IbagensCast, apresentado por Manoel Santos, o baterista Ricardo Confessori, da formação original do Angra, revelou acreditar que a banda deveria mudar de nome. “Para mim, isso não é mais o Angra. O certo seria criar um novo projeto, como eu fiz. Quando as formações clássicas acabam e músicos entram e saem o tempo todo, a banda deveria acabar também”, afirmou.
Confessori se refere a rotatividade de músicos na banda que tem pouco mais de 30 anos de atividade e, frequentemente, muda de formação por causa de brigas internas. No fim dos anos 90, uma crise com empresários forçou a saída de Confessori, que acompanhou o vocalista André Matos e o baixista Luis Mariutti. Deixando apenas os guitarristas Kiko Loureiro (que também já deixou a banda) e Rafael Bittencourt, unico remanescente do grupo original
O baterista também relembrou que durante a transição entre Angra e Shaman, André Matos levou o álbum Rebirth para o ensaio do Shaman antes do lançamento de Ritual. Segundo o baterista, Matos elogiou Running Alone, mas apontou que algumas músicas traziam elementos que ele costumava rejeitar quando compunha com Rafael Bittencourt (Principal parceiro de André Matos nas composições). “O Rafael e o André tinham um entendimento musical muito alinhado. Ele sempre preferiu trabalhar com o Rafael, até o fim da vida”, revelou Confessori.
O Shaman chegou a iniciar uma turnê comemorativa com quase todos os músicos da formação original, exceto André Matos, falecido em 2019. Nestes shows, quem substituiu André Matos foi o vocalista Alirio Netto (Queen Extravaganza), mas a turnê foi interrompida desentendimentos dos músicos que teriam sido causados pelas posições políticas de Ricardo Confessori.
Confira a entrevista na íntegra















