Com o início da Primeira Guerra Mundial, o carvão brasileiro passou por um primeiro período de intensa exploração. Quando as linhas de trem foram expandidas, surgiram novas empresas de mineração como: a Companhia Brasileira Carbonífera Araranguá, a Companhia Carbonífera Urussanga, a Companhia Carbonífera Próspera, a Companhia Carbonífera Ítalo-Brasileira e a Companhia Nacional Barro Branco.

O segundo período de crescimento ocorreu na administração de Getúlio Vargas, com a fundação da Companhia Siderúrgica Nacional – a CSN, em 1946, e através de um decreto que estabeleceu a utilização de 20% de carvão nacional em suas operações, na fabricação do coque. Em seguida, foram construídas as usinas termelétricas de Candiota-RS e Jorge Lacerda-SC, que aumentaram a demanda por carvão.

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A crise do petróleo na década de 1970 trouxe um novo impulso ao consumo de carvão nacional, resultando na criação, por parte do governo federal, do Programa de Mobilização Energética – PME, que tinha como objetivo aprofundar o conhecimento sobre as reservas de carvão nacionais e promover seu uso. Ou seja, aumentou a demanda por aqui.

No começo dos anos 1990, a indústria passou  por um processo de desregulamentação por meio de um decreto federal, levando o setor de carvão na região sul de Santa Catarina a uma grave crise. Esta crise provocou uma reviravolta na indústria do carvão, que gradualmente foi recuperando espaço, mantendo-se os grupos mais  consolidados – do qual a CSN teve papel fundamental.

Realização: Rádio 92 Rock Pop
Texto e produção: Manu Justino
Produção de vídeo: Igor Fontana

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Capítulo 037: Impulso da CSN

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