Mano Dal Ponte recebeu as irmãs ginecologistas, Dra Mariana Scheidt e Dra Joana Scheidt.

As ginecologistas irmãs Mariana Scheidt e Joana Scheidt foram entrevistadas no programa uMANOs Radio Show desta quarta-feira (13). A conversa abordou a transição das irmãs da prática tradicional da ginecologia e obstetrícia para uma especialidade mais voltada para a estética íntima feminina.

As médicas explicaram que, embora continuassem atuando na área ginecológica, decidiram parar de acompanhar gestantes devido à busca por melhor qualidade de vida. A obstetrícia exigia uma disponibilidade integral e imprevisível, o que se tornava desafiador com o equilíbrio entre carreira e família.

A transição para a especialidade de estética íntima foi motivada pela vontade de proporcionar um cuidado mais abrangente às mulheres, especialmente aquelas na fase pós-menopausa, que enfrentavam dificuldades sexuais e desconforto físico. As irmãs perceberam a falta de opções de tratamento e decidiram buscar alternativas para melhorar a qualidade de vida de suas pacientes.

Durante a entrevista, discutiram a importância de resgatar a libido e a intimidade nos relacionamentos pós-filhos, enfatizando a necessidade de conexão e comunicação entre o casal. Abordaram também a complexidade da sexualidade feminina e como o cuidado estético pode ter um impacto positivo na autoestima e no bem-estar das mulheres.

As médicas também abordaram o tema da cirurgia íntima, apontando que a hipertrofia dos pequenos lábios é uma queixa comum entre as mulheres, embora muitas vezes não seja motivada pelo parceiro. Destacaram que a decisão de passar por esse tipo de procedimento pode ser pessoal e relacionada ao autocuidado e autoconhecimento. Além disso, discutiram outras queixas relacionadas à região genital feminina, como o escurecimento da pele e a perda de volume dos grandes lábios.

Por fim, falaram sobre relacionamentos homossexuais, mencionando que, embora atendam casais do mesmo sexo com frequência, muitas vezes as queixas são diferentes devido ao entendimento mútuo entre as parceiras. Observaram que, nesses casos, o ciclo menstrual pode ser um fator adicional de compreensão entre as partes.

A entrevista na íntegra você acompanha aqui: